sábado, 18 de setembro de 2010

Voz cansada.

Vejo no céu as estrelas dançarem
Como em um cálido e silencioso tempo,
Tempo do templo dos mistérios que circulam e perduram as almas dos seres...é incrível... Como tudo silencia.

O que Chico diria sobre este momento, que agora, só eu vejo na janela da lembraça do pensamento? Nesse mesmo pensamento, questiono será que a voz ficou cansada, atada e desenfreiada em um mar adiante?
É... vou voltar a escrever o que deveria estar escrevendo.

Por Ana Lua Tavares.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O perfume

Perfume

O perfume é uma mistura de óleos essenciais aromáticos, álcool e água, utilizado para proporcionar um agradável e duradouro aroma a diferentes objetos, principalmente, ao corpo humano.
Os óleos essenciais são obtidos por destilação de flores, plantas e ervas, tais como a lavanda (alfazema), rosas, jasmim, sândalo, frutas cítricas, bergamota etc. O perfume de jasmim se obtem através de um processo chamado "enfleurage", que consiste em impregnar as substâncias aromáticas em cera e depois extrair o óleo com álcool. Também são utilizados compostos químicos aromáticos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Perfume

É incrível como um perfume é sedutor, o aroma, que envolve. Você pode não lembrar o nome, e quem sabe o rosto, mas o perfume marca.

Beijos e bom dia a quem se propor me ler.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Almoço solitário

Mesa para 8 (oito) e só você sentado. Ou coisa horrível! Mas, o problema que estamos muito acostumados com a presença física. Sabe daqueles dias que você não está afim de almoçar sozinha? E deseja desesperadamente que alguém faça uma refeição com você? Esse foi um dia desses. Ir almoçar em casa? Ahhh, litller dream! Não há tempo. E esse tempo que corre feroz! Chamei um amigo,mas ele queria ir para casa. Nada feito. Resolvi não levantar minha bandeira em pró de um almoço e ir... Mas, foi tão bom. Enquanto comia pensei em tantas coisas, e não me senti só. ´

Pensei como são as coisas da vida, Às vezes a gente corre , corre... e não alcança. Aí, a gente pára e continua simplesmente caminhando... E as coisas chegam, acho que é bem aquela coisa do plantar enquanto se caminha planta e quando se observa se torna real. O desapego por umas coisas é tão necessário. E o universo é tão lindo que nos mostra isso. Só observar a sinfônia das horas. 13:09, ainda estou no meu horário de almoço. Eu diria, muito mais em horário de reflexão do que horário de almoço.

Bom, vou lá! hahahha

segunda-feira, 19 de julho de 2010

My Body

My Body

Meu corpo teu?
Me desejastes por um acaso...
O acaso se fez carne!
E na carne, o sentir...

Dedilhei seus cabelos
Uma sinfônia hidrida...
Teu suspiro, meu sorriso...
O que é teu na realidade é meu!

Senti teu perfume, teu cheiro
Tua Palavra
Doce-sedução

É dia...
My body pulsa e minha mente caminha, ao passado jamais!
Por Ana Lua Tavares

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Versos recitados pelo mercador durante seu diálogo com o Gênio

O tempo compõem-se de dois dias:
um oferece a segurança, e o outro, a ameça
A vida é feita de duas partes:
Uma oferece límpida alegria, e a outra, os pesares

Pergunta àquele que usou as vicissitudes do século
como pretexto para nos desacreditar
se a Fortuna alguma vez o ajudou
sem o expor ao mesmo tempo ao perigo?

Não vês que o vento,
quando sopra em tempestade,
só rompe a parte mais alta
das árvores?

Quanto países de aspecto diverso há na Terra,
uns verdes, ressequidos os outros!
Nele só é poupado pelo infortúnio
aquele cuja boca aberta espera a nutrição.

No séu, as estrelas
são inumeráveis, e no entando
apenas o sol e a lua
estão sujeitos aos eclipses.

Tens uma opnião excelente dos dias
desde que te sejam benéficos,
e não receies
o que a sorte te reseva em seguida.

As noites fizeram as pazes contigo,
e por elas tu te deixaste enganar
Mas é quando elas estabelecem a serenidade
que chega a discórdia.

Versos recitados pelo mercador durante seu diálogo com o Gênio.

KHAWAN.René R.O mercador e o gênio.In: As Mil e Uma Noites: Damas Insignes e Servidores Galantes, São Paulo: Editora Brasiliense, 1991, 5 ed.p-68-69.